No fio da navalha
Trabalhar “no fio da navalha”. Esta a opção que se abre aos professores que apostam numa educação intercultural, não ignorando, simultaneamente, a necessidade de “armar as crianças com instrumentos de sobrevivência (curriculares)”. Uma das – muitas – ideias que foram surgindo ao longo do debate com Luiza Cortesão, promovido pela Escola Intercultural/SPGL , que juntou dezenas de professores de diferentes escolas e áreas, dia 19 de Abril, no auditório do SPGL.
Do muito que foi dito nesta iniciativa enriquecedora – e a que outras se seguirão – aqui nos cingimos ao essencial: O QUE É QUE OS PROFESSORES PODEM FAZER?
Uma mão cheia de dicas
O ponto de partida: “Fazer opções é muito importante. Os educadores devem indagar para quem e em benefício de quem estão trabalhando” – Paulo Freire
- Valorizar saberes prévios
- Aplicar práticas empoderadoras
- Apostar na interacção
- Utilizar avaliação formativa (orientada para o apoio). Não ignorando que também é necessário armar as crianças com instrumentos de sobrevivência (instrumentos curriculares)
- Descobrir o “ponto de entrada” no processo de aprendizagem. A utilização de jogos no quadro dos currículos é uma opção promissora
- Ter sensibilidade à diversidade. Não ser daltónico ao arco-íris cultural
Não esquecer nunca que:
- É fundamental “meter um ponto de interrogação na cabeça”
- Quem constrói os sítios são as pessoas
[Esta Conferência será tratada, de forma desenvolvida, numa próxima “Escola Informação”]